quinta-feira, julho 17, 2008

Saímos das minas e subimos ao guindaste. Não voltaremos a ouvir a d. Amélia dizer que o Rui Costa é um senhor. Agora trabalhamos aqui no alto junto ao rio. A visão dele entontece, há dias em que chegamos a supor que desagua para os dois lados. Outros em que imaginamos recifes na outra margem ou Moby Dick saltando junto à proa de um cargueiro. Está calor no alto do guindaste, coloco as mãos sobre os olhos prescruto o azul depois da água para ver se aí vens. Se ainda vens. O que haverá quando vieres.

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