quinta-feira, maio 29, 2008

Nêsperas

Andámos a prová-las em várias árvores, tingiram-nos as unhas de negro. Sempre a pensar no poema da nêspera que estava quieta, à espera, e zás. Estavam boas. Tirando as dos ramos mais altos, inatingíveis. É hora de passar a outros frutos, se bem que da cidade não se possa adivinhar quais serão.
A d.Amélia pôs a bandeira das quinas sobre a máquina do café onde nos reunimos às manhãs, antes de entrarmos nas minas em busca de minerais vários. As grutas abrem-se umas a seguir às outras e está tudo aparentemente bem organizado. O tempo tem estado em sintonia connosco. Vário e incerto. Tomara segurar-te na mão para ver se o sol ficava de vez.