a tinta, fresca ou nao, pode servir para colorir todos os muros da cidade, do suburbio, clandestina poe a prova mecanismos securitarios disfarcados de liberdade para acabar de vez com ela a_tinta@hotmail.com
sexta-feira, julho 20, 2007
Fizemo-nos inquietos, sim, talvez irremediavelmente. Será tarde para encontrar uma casa? Será tarde para pertencer à cidade? Nela também se agitaram as árvores naqueles dias de ventania. Sabemos porque veio o vento, foi para não deixar nada no lugar.
segunda-feira, julho 09, 2007
o alperce
O fruto caiu do ramo e acertou-me num olho. Quem me manda estar a olhar para o céu quando há tanto que me ocupa aqui na terra?
sexta-feira, julho 06, 2007
A menina romã transformou-se num alperce.
É preciso regressar rapidamente à cidade.
É preciso regressar rapidamente à cidade.
quarta-feira, julho 04, 2007
Seguimos junto ao carril com as ervas altas a roçar-nos as pernas brancas do Inverno. Se é uma viagem há que prosseguir. E, se o cansaço chegar, permitimos-lhe algum tempo mas não o suficiente para nos pormos a duvidar. Tantas dúvidas hão-de fazer soçobrar-nos a moral, quando não for a espinha.
Sabíamos que com o cheiro da terra seca e quente do final do dia, havia de vir também, ao longe, o som mais ou menos indistinto, mais ou menos roufenho dos concertos. Espalhados pelo verão pelas aldeias. A melancolia desses dias futuros inspirava-nos e precipitava em nós o desejo de abandonar a cidade crivada de sons mais distintos e menos roufenhos. Espalhados pelo verão nas varandas dos imigrantes ou dos pobres.
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