Invejava-lhe aquela liberdade. A dos viajantes. Poder estar aqui, além ou noutro lado, comprar um caderno como um quilo de fruta, escolher todos os dias o percurso numa cidade, uma esplanada, um bilhete de autocarro ou de avião. Invejava-lhe até perceber que quando aqui chegasse viria com pés tão ligeiros que mal notaríamos a sua, ainda que doce, presença.
a tinta, fresca ou nao, pode servir para colorir todos os muros da cidade, do suburbio, clandestina poe a prova mecanismos securitarios disfarcados de liberdade para acabar de vez com ela a_tinta@hotmail.com
quinta-feira, junho 30, 2005
terça-feira, junho 07, 2005
madrugada
É difícil encontrar horas quietas. Em que nem as folhas das árvores se agitem apesar de um sopro ligeiro vir bater-me no rosto. Nessas horas é possível ludibriar o tempo, ou a ilusão dele, e ficar inteiramente no aqui, no presente.
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