a tinta, fresca ou nao, pode servir para colorir todos os muros da cidade, do suburbio, clandestina poe a prova mecanismos securitarios disfarcados de liberdade para acabar de vez com ela a_tinta@hotmail.com
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Mudar o calendário e as agendas
Os homens trabalham pontual e afincadamente junto às muralhas. As chuvas virão antes de concluirem e só espero que não se molhem porque já basta a dureza imposta aos seus braços. E mesmo assim sorriem para nos provar que o futuro, afinal, pode existir. É para eles que O desejo, principalmente.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Solestício
Assim que os dias ficaram mais claros e que voltou a luz conhecida à cidade começámos a descer até junto ao rio. A ouvir a sirene dos navios. Encontrámos um rosto que ficou sem nome por algum tempo. Esse tempo ainda foi o melhor. Agora que há um nome o frio torna-se menos suportável. Os ponteiros do relógio jogam na equipa adversária.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
p´lo Inverno
a muralha cedeu um pouco. As águas imparáveis desta estação são mais fortes que os débeis laços da comunidade com o património comum. Fazem-se planos mas por agora resta-nos ver chegar as rãs e os cogumelos. A vinha resiste a tudo e descobrimos tarde demais os seus frutos.
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