Não precisa de ser às quartas-feiras como no filme de Patrice Chéreau mas o silêncio é uma possibilidade. Sem palavras, que são tantas afinal, e com corpos, tão poucos, será difícil (será? pergunto ao Ovídeo mas ele não responde) deitar a perder algo tão delicado e raro. Entretanto os dias somam-se uns aos outros sem que tenhamos tempo de pestanejar e fazer balanços no final da noite, se os há nalguns dias entre estações fazem-se as pazes por momentos com a humanidade e desculpa-se ao universo a deus ter-nos deixado aqui para morrer. Com ou sem esperança trouxeste-me até aqui.
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