Invejava-lhe aquela liberdade. A dos viajantes. Poder estar aqui, além ou noutro lado, comprar um caderno como um quilo de fruta, escolher todos os dias o percurso numa cidade, uma esplanada, um bilhete de autocarro ou de avião. Invejava-lhe até perceber que quando aqui chegasse viria com pés tão ligeiros que mal notaríamos a sua, ainda que doce, presença.
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