Na semana passada Eduardo Prado Coelho escreveu, na sua crónica diária, uma carta aberta à Ministra das Finanças para contar o insólito de um caso, neste caso, o seu. Comprou uma casa e dirigiu-se a uma repartição das finanças para pagar a ex-sisa,o IMT (imposto municipal sobre transacções onerosas). A conselho de um funcionário foi pagá-lo aos ctt. Na escritura a notária não aceitou a declaração dos correios (a isto eu chamo defesa de corporação): queria uma da administração fiscal. E Eduardo teve de pagar novamente o IMT. E a sua crónica continua a denúncia feroz, seguidamente uma chamada telefónica do Ministério das Finanças para os CTT para que cancelem o cheque. Sem coluna diária Eduardo teria de esperar largos meses(anos?) até que lhe fosse devolvido a quantia excedente que pagou ao Estado.
Lembrei-me, a propósito disto, de uma crónica de José Milheiro no Público onde relatava a morte da mãe entre compassos de espera e mau atendimento nos hospitais públicos.
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