A casa está vazia. Alguns vasos no parapeito da janela da marquise. Lá fora uma planta deu flores ao fim de vinte anos. Vinte anos depois de fechada na modernidade dos apartamentos suburbanos. A nossa modernidade será fugir para de onde os nossos pais fugiram em busca dela.
A nossa modernidade terá acabado nesta cidade grávida de espectáculo. Quando continuam a ereger torres no alto das colinas, no alto de outras torres, se não vierem aviões elas cairão sozinhas sobre o rio. A paisagem linda da janela nos dai hoje enquanto vivemos com as bombas dos outros com os terramotos dos outros com a morte dos outros.
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